Denúncias nº 1 de 2024
Identificação Básica
Tipo de Matéria Legislativa
Denúncias
Ano
2024
Número
1
Data de Apresentação
25/11/2024
Número do Protocolo
232
Tipo de Apresentação
Oral
Texto Original
Numeração
Outras Informações
Apelido
Dias Prazo
Matéria Polêmica?
Sim
Objeto
Regime Tramitação
Ordinária
Em Tramitação?
Não
Data Fim Prazo
Data de Publicação
É Complementar?
Não
Origem Externa
Tipo
Número
Ano
Local de Origem
Data
Dados Textuais
Ementa
Denúncia e Registro de Procedimentos – Criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
Na ordem do dia da sessão ordinária, foi registrado o seguinte procedimento:
Durante os trabalhos, foi apresentada, de forma oral, a solicitação de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o objetivo de investigar matéria específica de competência legislativa da Câmara Municipal. A solicitação foi submetida à apreciação do plenário, sendo votada e aprovada pelo seguinte resultado: 11 votos favoráveis e 1 voto contrário.
Contudo, após a aprovação pelo plenário, o autor da solicitação requereu a retirada da matéria de pauta, descontinuando, assim, o processo de instauração da referida CPI.
Na sequência, abaixo na íntegra a transcrição da manifestação verbal que fundamentou a solicitação inicial.
Na ordem do dia da sessão ordinária, foi registrado o seguinte procedimento:
Durante os trabalhos, foi apresentada, de forma oral, a solicitação de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o objetivo de investigar matéria específica de competência legislativa da Câmara Municipal. A solicitação foi submetida à apreciação do plenário, sendo votada e aprovada pelo seguinte resultado: 11 votos favoráveis e 1 voto contrário.
Contudo, após a aprovação pelo plenário, o autor da solicitação requereu a retirada da matéria de pauta, descontinuando, assim, o processo de instauração da referida CPI.
Na sequência, abaixo na íntegra a transcrição da manifestação verbal que fundamentou a solicitação inicial.
Indexação
Observação
In verbis: Jullison Sousa Lopes: Pela ordem, Presidente? Fábio Rocha de Vasconcelos: Pela ordem, vereador Jullison. Jullison Sousa Lopes: Esse projeto é o que se trata da lei orgânica para aumento de salário de Vossas Excelências, né? Desde já, eu antecipo que meu voto é contra! Eu acredito que deveria ter votado isso antes das eleições, antes de tudo, lá no começo do ano, porque agora fica muito bonito cada um aumentar o salário de cada um aqui. Mas assim, eu voto contrário, e cada um vota de acordo com o que quiser. Jullison Sousa Lopes: Senhor Presidente, antes do senhor encerrar a ordem do dia, pela ordem. Fábio Rocha de Vasconcelos: Pela ordem, vereador Jullison. Jullison Sousa Lopes: Eu gostaria que, já que o senhor fala tanto do Regimento Interno, pra gente seguir ele, que o senhor consultasse o plenário em votação aí pra gente acabar com algumas dúvidas que a sociedade tem aí na rua, que tá acontecendo sobre os esquemas de rachadinha na Câmara. E gostaria que o senhor consultasse o plenário para criar uma comissão técnica para poder estar estudando sobre isso aí. Lembrando que tem controladoria e procuradoria envolvidos da seguinte maneira: a controladora, procuradora no caso da Câmara, tá ganhando quase sessenta mil reais, quarenta mil reais por mês. Então que o senhor destinasse outras pessoas, o diretor da Câmara, há indícios de devolver PIX no caso na própria conta. Então assim, eu sei que o senhor é um cara muito transparente e gostaria que o senhor consultasse o plenário pra gente estar abrindo uma CPI para estar apurando isso aí, se há veracidade ou não, para poder tranquilizar a população. Jullison Sousa Lopes: Consulta o plenário, por favor, Presidente. Jullison Sousa Lopes: Consulta o plenário, por favor, o senhor é obrigado. Pra gente criar uma comissão, uma CPI, uma auditoria pra Câmara. Jullison Sousa Lopes: Uma CPI e destina pessoal. Jullison Sousa Lopes: Pela ordem, Presidente. Já foi votado, uai, ele perguntou e todo mundo ficou calado, passou. Jullison Sousa Lopes: Tudo bem, nominal. Jullison Sousa Lopes: Senhor Presidente, eu acho que assim, o senhor tá equivocado. Em momento nenhum eu citei o nome do senhor falando alguma coisa do senhor, falei da Câmara em si, controladoria, procuradoria, e no caso o diretor da Câmara. Então não falei que é o senhor. Aí, como disse outros, você já tá colocando a carapuça, mas eu voto favorável. Jullison Sousa Lopes: O senhor ouviu que ela ganhava acho que sete mil reais no mandato do Machadinho... Machadinho, não, do Chiquinho. Dobrou o salário dela em oitenta e cinco por cento de gratificação. O que justifica isso? Jullison Sousa Lopes: Pela ordem, Presidente. Fábio Rocha de Vasconcelos: Pela ordem, vereador Jullison. Jullison Sousa Lopes: Senhor Presidente, eu acho que o senhor tá muito nervoso. Eu tô só falando, eu não ataquei o senhor no pessoal nem nada, nem falei o nome do senhor. Eu acho que o senhor está descontrolado. Se fosse eu, chegaria aqui, pegava minha conta bancária, mostrava aqui: “Ó, se tem algum PIX de funcionário ou de qualquer empresa que passou um PIX, eu chegava.” Eu tô falando de mim, tô falando nada de ninguém. Eu quero que vocês entendam bem isso, transparência é isso. E lá fora, senhor Chiquinho, você falou pra mim, eu falei que eu ia fazer, e você falou: “Mete o cacete, porque isso não existe, um salário de quarenta mil reais.” O fulano tá ganhando dezesseis, as meninas não sei o quê, o outro ganha dez mil e devolve quatro, cinco, sei lá quanto que é. Então assim, aí aqui dentro eu voto contrário. Uai, o que é isso? Não é possível. Jullison Sousa Lopes: Pela ordem, Presidente. Fábio Rocha de Vasconcelos: Pela ordem, vereador Jullison. Jullison Sousa Lopes: Então faz assim, ó, igual eu falei, Chiquinho, não acusei ninguém, não ataquei ninguém no pessoal. Esquece CI, esquece CPI, mostra aí que ela não ganha quarenta mil reais por mês, então, prova aí. Você que tem que provar, porque no mês de agosto ela recebeu sessenta e cinco mil reais, que foi proveito de férias, mais oitenta e cinco por cento, se eu não me engano aqui no mês de agosto. Então assim, gente, o que justifica um salário pra quem trabalha vinte horas ganhar sessenta e cinco, quarenta mil reais? Gente, o que é isso? Não tem nada que justifique, e se você tentar ligar, falar com ela aqui fora da Câmara, aqui ninguém fala com ela, ninguém tem acesso a ela. Então assim, o que justifica? Aí eu tô errado, Chiquinho, eu tô errado? Você tá certinho, eu tô errado. Aí, fazer o quê, né? Vai acabar em pizza, igual acabou tudo, porque é o sistema contra o Gordin. É isso que vocês podem esperar. Jullison Sousa Lopes: Pela ordem, Presidente. Fábio Rocha de Vasconcelos: Pela ordem, vereador Jullison. Jullison Sousa Lopes: Só complementar a fala do Eloi, quando a gente fala de cuidar do final de mandato. Se você pegar aí, ó, quem quiser fazer a conta na calculadora: vinte e quatro mil mais oitenta e cinco por cento dá quarenta e quatro mil, quarenta e cinco. Nós estamos falando de mais de meio milhão, quase seiscentos mil reais para um servidor. Um servidor. Um. E essa questão de copa aí nunca nem existiu, café. Quero que mostre uma nota fiscal que comprou um café pro município, pra qualquer servidor. Pode ter comprado pro gabinete do prefeito ou pras escolas, que vem a verba. Agora essa questão, gente, lá atrás eu falei: a cidade tá esburacada, a cidade tá suja. Falei lá atrás. Então assim, não mudou nada, não mudou nada. Aí ninguém levanta os temas. Esses dias foram lá na UPA e arrancaram os ar-condicionados tudo porque não pagou. E aí? Cadê a mídia? Cadê a imprensa? Ninguém mostra isso. Jullison Sousa Lopes: Aí amanhã eles mandam soltar na "Hora do Povo", falando mal de mim, falando mal nos portais de imprensa, que é normal. Só que assim, por que que não mostra, gente? Não mostra, não. O cara foi lá e não recebeu os ar-condicionados, arrancou tudo. Vários médicos amigos meus... A Bia tá aqui, que trabalha na saúde, sabe como é que é. Quando você tá no hospital Serra da Mesa, no Centro Norte, o médico fala assim: “Pega isso, isso e isso para mim.” Na UPA: “Ó, chegou um cara aqui quase morrendo, assim, assim, assado. Tem que ver o que tem, porque não tem nada, nunca teve. E depois que abriu o hospital, aí que a população ficou à deriva. Gente, você chega no lugar e é dois anos para sair uma ressonância. Pessoa já morreu. Jullison Sousa Lopes: Teve caso que uma amiga minha me contou: “Ó, uma tia minha foi receber uma ressonância dois anos depois. Ela já tinha morrido.” Então assim, não é de agora, gente. Não é de agora. Não é de agora. Por que que ninguém mostra? O vereador Elói, o dia que o cara foi lá e arrancou os ar-condicionados, arrancou tudo lá da UPA lá porque não recebeu, porque não pagou. Se vocês acham aí, eu quero ver. Assim, o Valmir nunca teve uma oposição na vida dele. Nunca. Mas vocês vão ver, Bia, a oposição que vocês vão ter ferrenha. Aí eu quero ver ele falar que foi a gestão passada, porque ele só sabe falar isso. Jullison Sousa Lopes: E é igual quando eu levanto os temas aqui, Presidente, com todo respeito. Eu nunca falei o nome de ninguém. Ninguém. Tranquilamente mesmo. Pautado assim na tranquilidade. Não precisa disso. Aí vem no pessoal: “É, não sei o quê, fugiu da polícia.” Rapaz, vamos puxar o CPF aqui. Quem que tem mais processo aqui? Quem que tem processo? Vamos puxar o CPF de cada um aqui. Você entendeu? Então assim, eu não tô falando da vida pessoal, tô falando da vida pública, do que tá acontecendo. Em momento nenhum eu ataquei ninguém no pessoal. Então assim, é só pra esclarecer. Jullison Sousa Lopes: E não mudou nada. A cidade tá suja, esburacada. Toda vida foi assim, moço. Olha, você passa nas avenidas nas outras cidades tudo no LED, branquinha, arrumadinha. Cidade nossa não mudou nada. Ainda fez foi trazer um transtorno danado que ele não vai dar conta de conseguir entregar aquela Coronel Gaspar. É lama, é poeira, é bagunça. Os comerciantes tão tudo sofrendo lá. Cadê? Jullison Sousa Lopes: A vaidade. “Não, eu comecei.” Essa briga, negócio de casa aí. Por que que eles não falam que eu, vereador Jonatha, vereador Elói, Michel, Bia conseguimos cinquenta casas no governo Ronaldo Caiado e o Valmir mandou dispensar? O Rony Piettro tava também. Eu tenho o requerimento aprovado. Vereador Jonatha foi lá na Secretaria de Habitação. Na época era até o Luiz Sampaio, se eu não me engano, que foi candidato a deputado estadual. Cinquenta casas. Sabe o que é cinquenta casas? “Não, mas eu tenho que pôr asfalto, luz e água.” “Não, não compensa, não.” Não compensa porque ele tem a casa dele. Era o menino da Vila da Paia. Tá lá, a mansão, com piscina e tudo lá. Aí não compensa mesmo, não. Jullison Sousa Lopes: Mas pro cabra que trabalha, que tá sofrendo aí, na rede social, queria morar, na rede social do Uruaçu. Uruaçu na rede social, porque não existe aquilo ali, não. É a coisa mais linda do mundo. Aí fica três bobos: um, um falso deputado que cutuca de cá; um outro de lá; e não sei o quê. Todo mundo na rede social. Todo mundo traz as coisas. E ninguém traz bosta nenhuma. Nada. É só pra aparecer.